Referências

Norma 07 - Cálculo com números naturais

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COMISSION on Standards from school Mathematics of  National Council of  Teachers of Mathematics. Normas para o currículo e a avaliação em matemática escolar (tradução portuguesa dos Standards do  National Council of Teachers of Mathematics). Lisboa: Associação de Professores de Matemática e Instituto de Inovação Educacional, 1994.

É extremamente importante ensinar ao aluno diversas formas de calcular, de utilizar as calculadoras na resolução de problemas com números grandes e/ou com cálculos complexos e ainda cálculos com papel e lápis para que ele perceba a utilização da matemática em sua vida diária tornando assim, o seu aprendizado mais fácil e prazeroso.

Cabe ao professor, dar condições ao aluno para que ele saiba o que é a tabuada e os algoritmos compreendendo a utilidade e relevância em seu cotidiano. Desta maneira, o aluno terá uma aprendizagem eficiente das técnicas de cálculo favorecendo o desenvolvimento do seu raciocínio lógico-matemático, da confiança em sua capacidade para fazer matemática; o que lhe permitirá, compreender relações e raciocinar matematicamente.

Integrar o cálculo no contexto de resolução de problemas, motiva o aluno a adquirir destreza no cálculo e funciona como estímulo para se apropriar dos algoritmos com lápis e papel. Usar materiais concretos (blocos lógicos e feixes de pauzinhos), devem ser associados com cuidado a modelos concretos e depois partir para o trabalho com símbolos.

O cálculo mental e a estimação, oferecem oportunidades estimuladoras de fazer o cálculo mais dinâmico, mais ágil e de desenvolver idéias sobre relações numéricas.

E´ imprescindível que o professor repense o trabalho tradicional pois com o mesmo, o aluno não compreende a matemática e assim não a relaciona com a sua vida; ele apenas decora as etapas dos conteúdos matemáticos de maneira mecânica.

O aluno necessita entender a tabuada elementar como componente essencial da fluência no cálculo mental, no cálculo com papel e lápis e na estimação através de muitas experiências exploratórias e de tempo para identificar relações entre os números e para desenvolver estratégias de pensamentos eficazes a fim de obter, a partir de resultados conhecidos, as respostas a resultados desconhecidos.

O ensino deve priorizar a atribuição de significado aos procedimentos de cálculo e não à velocidade de processamento. O ensino dos algoritmos da adição, subtração e multiplicação deve integrar situações com o cotidiano do aluno. Experiências exploratórias que antecedam e preparem o cálculo com papel e lápis, propiciam ao aluno oportunidades para desenvolver conceitos subjacentes associados à partição de números, as operações com as partes e a combinação dos resultados.

Assim, o currículo de matemática deve desenvolver atividades que envolvam o cálculo com números inteiros de maneira que o aluno compreenda a tabuada e os algoritmos; que ele use várias técnicas de cálculo mental e de estimação e também que essas técnicas sejam apropriadas e para isto o professor deve estar atento.
 
 

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