Este material é assim
chamado devido a cor da madeira através do qual é feito.
Divide-se em peças originalmente conhecidas como unidade, dezena,
centena e milhar. Hoje, alguns educadores preferem utilizar outra nomenclatura
que não se prende ao valor representado, como os termos “cubinho”
(unidade), “barra” (dezena), “placa” (centena) e “cubão” (milhar).
Essa liberdade permite fixar o valor 1 para as peças diferentes,
dando margem ao estudo das frações. Se o professor disser
que a barra vale 1, o cubinho passa a valer 1/10, a placa, 10 e o cubão,
100. Mas, se o cubão representar 1, o cubinho valerá 1/1000,
a barra, 1/100, a placa, 1/10. A principal função do material
dourado, entretanto, ainda é o estudo das quatro operações
fundamentais.
No ensino tradicional, as crianças
acabam "dominando" os algoritmos a partir de treinos cansativos, mas sem
conseguirem compreender o que fazem. Com o Material Dourado a situação
é outra: as relações numéricas abstratas passam
a ter uma imagem concreta, facilitando a compreensão. Obtém-se,
então, além da compreensão dos algoritmos, um notável
desenvolvimento do raciocínio e um aprendizado bem mais agradável.