METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA
 Profº Dr. Manoel Oriosvaldo de Moura
                                         Norma 3: A Matemática como Raciocínio
Alunas:
Elaine Aparecida da Silva
Guiomar Silva e Costa
                                                                                                        Data: 2º semestre de 1999
 

Resumo
    Segundo proposta presente no COMISSION on Standards form School Mathematics of National Council of Mathematics*, a capacidade de raciocinar é um processo que se desenvolve com a vivência de experiências. Durante os primeiros anos de escolaridade o raciocínio matemático deve envolver um tipo de pensamento informal, de conjecturas e justificações que transformem a matemática em conhecimento significativo para o aluno.
    Portanto, tal ensino, deve dar importância, nesses primeiros anos, ao raciocínio de modo que o aluno:

    A criança deve perceber que é tão importante ser capaz de explicar e justificar hipóteses como obter uma solução. Essa postura diante dos conhecimentos matemáticos somente é possível através de uma aula que privilegie a comunicação e a resolução de problemas, e ainda o questionamento entre os alunos.
    O professor, por sua vez, pode instaurar um clima investigativo, propondo questões, levando o aluno a rever suas formulações iniciais. Um dos grandes desafios do ensino de matemática é levar a criança a uma autonomia  resultante da confiança da criança em sua capacidade de raciocinar e justificar seu próprio pensamento, e que deverá acompanhá-la ao longo de sua educação.
    Existem várias formas de encorajar o aluno a explicar suas soluções, os seus processos de pensamento, enfim suas hipóteses. Os materiais manipuláveis e outros modelos físicos ajudam a criança integrar o processo no seu esquema conceitual e dá-lhe oportunidade de falar sobre objetos concretos.
    Outro recurso é a resolução de problemas através de eliminação, que constitui a seleção de itens que não as satisfaçam. Tal atividade permite o confronto informal do aluno com o uso da linguagem lógica, o uso de contra exemplos e a distinção entre informação relevante e irrelevante.
    O aluno também poderá descobrir relações que não tenham sido reconhecidas antes, usando o conhecimento analítico, desenvolvendo e testando conjecturas refutando uma delas na base do contra exemplo. E finalmente, a criança pode ser introduzida informalmente ao raciocínio proporcional.
    É importante lembrar que "matemática é raciocínio", portanto deve ser vivenciada durante todo o conteúdo matemático e não isoladamente.
 

* COMISSION on Standards form School Mathematics of  National Council of Mathematics. Normas para o currículo e avaliação em matemática escolar (tradução portuguesa dos Standards do National Council of Teacher of Mathematics). Lisboa: Associação de Professores de Matemática e Instituto de Inovação, 1994)
 
 

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