LABORATÓRIO. A Experiência III-7, Lei das Áreas Iguais, pode ser integrada no trabalho destas seções.

DESENVOLVIMENTO. Os pontos importantes a serem considerados e resolvidos, nas discussões destas seções, são:
1. As cuidadosas observações de Brahe forneceram os dados para o problema em questão. Uma analogia poderia ser feita, entre os registros de Brahe e a tabela de ângulos de incidência e de refração que Snell teria feito, antes de perceber a disposição representada pela sua lei, a lei de Snell.
2. O trabalho de Kepler foi análogo à enunciação da lei de Snell. Entretanto, no caso do problema do sistema solar, os dados eram muito mais complexos, e a ordenação dos dados observados foi bem mais difícil. Kepler estabeleceu o problema cinemático em têrmos analíticos.
3. Um sistema propriamente geocêntrico faz uma tão boa descrição dos movimentos do sistema solar, quanto a do sistema heliocêntrico. Contudo, quando se procura uma solução dinâmica do problema, deve-se propor uma fôrça para relatar cada aceleração observada. Em um sistema geocêntrico, as acelerações são tão complicadas, que a força gravitacional pode fàcilmente perder-se no meio da confusão de outras fôrças fictícias. Num sistema heliocêntrico, a fôrça central destaca-se claramente. Procedendo desta maneira, Newton foi capaz de analisar o problema de modo produtivo.


PROBLEMAS COMPLEMENTARES

1. Um satélite da Terra, S1, move-se em uma órbita circular de raio quatro vêzes o raio terrestre. Compare seu período de revolução com o de um segundo satélite, S2, que está bem próximo à superfície da Terra. Qual é a razão de suas velocidades?

( = K. Portanto, = , e = . Comparado ao satélite S2, o satélite S1 levará 8 vêzes mais tempo para completar uma volta em tôrno da Terra. A razão das velocidades é dada por: = x = 2. Portanto, v2 = 2v1 ).

2. Podem dois sistemas de referência fornecer descrições cinemáticas igualmente válidas do movimento de um objeto? (Sim, mas uma delas deve ser muito mais complicada do que a outra).

3. Que influência exerce a lei de Newton na escolha do sistema de referência? (A descrição cinemática deve tornar mais simples e mais fácil a análise da fôrça).

4. Descreva o movimento de um projétil de artilharia, disparado horizontalmente, do ponto de vista de:
(a) um observador movendo-se na mesma direção, num avião a jato que tem uma velocidade igual à componente horizontal da velocidade do projétil;
(b) um observador em queda livre (sem resistência do ar). (ª O projétil cai verticalmente, com aceleração = g.b. O projétil parece deslocar-se numa linha horizontal, com velocidade constante).


Seção 7 - Newton


Seção 8 - Gravitação Universal


FINALIDADE. Apresentar uma versão simplificada das análises de Newton, sôbre o problema dinâmico incluído nas leis cinemáticas de Kepler.

ÊNFASE. Estas duas seções são as partes vitais do Capítulo 22. Os alunos se beneficiarão de uma discussão em classe, após o estudo destas seções em casa. As discussões devem ser orientadas, no sentido de consolidar a compreensão do tratamento dado por Newton às leis de Kepler. Quando dominarem isto, as discussões poderão ser estendidas a outros exercícios pertinentes ao assunto, no CCL.

DESENVOLVIMENTO LÓGICO. 1. Considerar, aproximadamente, as órbitas planetárias como círculos.

2. Qualquer objeto, em movimento circular uniforme, move-se com uma aceleração centrípeta, a = 42R/T2.

3. Kepler observou que para todos os planêtas (satélites do Sol), R3/T2 = Ks. Substituindo, a = 42Ks/R2; e aplicando a lei de Newton, F = 42Ks m/R2.

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