Isto porque o homem, descrevendo um movimento circular uniforme,
é acelerado em direção ao centro da Terra. A
fôrça necessária para produzir esta aceleração
é suprida pela fôrça gravitacional, Fg.
Se esta fôrça, Fg, não se opusesse
à fôrça da balança, resultaria numa aceleração
de 9,8 m/s2. Mas ela é anulada, em parte, pela balança,
limitando a aceleração para .
Portanto, a fôrça da balança para cima, Fb,
que é oposta a Fg para baixo, deve ser tal que a
resultante para baixo tenha um módulo que forneça uma
aceleração de .
A fôrça resultante dessa aceleração é:
.
Logo, Fg-Fb =
=
= 3,4 newtons.
O peso aparente do homem no equador, medido na balança, deve
ser 3,4 newtons menos do que os 980 newtons lidos no polo. Isto representaria
uma "perda" de 0,35%.
b) Se o homem não exercesse fôrça alguma sôbre
uma balança no equador, seria necessário que:
=
= g. Então:
v2 = Rg = 6,4 X 106 m X 9,8 m/s2,
e v = 7,9 X 103 m/s.
O período T', necessário para esta velocidade, seria:
T' =
=
= 5,1 X 103 s = 1,4 horas.
c) A velocidade determinada na parte (b) e a velocidade real serão
inversamente proporcionais aos respectivos períodos:
=
=
= 17.
PROBLEMA 22
Duas estrelas que compõem uma estrela dupla, bastante afastadas
de qualquer outra massa considerável, giram em órbitas
circulares, permanecendo sempre separadas pela mesma distância.
(a) Esboce suas órbitas, se elas têm massas iguais;
(b) Se uma tem o dobro da massa da outra.
(c) Qual a razão entre os raios de suas órbitas, em
cada caso?
Este problema, também um tanto difícil, auxilia os alunos
a pensar a respeito do centro de massa - um dos assuntos do próximo
capítulo. O problema ilustra que, quando um par de corpos gira,
um ao redor do outro, realmente ambos se movem. Portanto, ainda que
frequentemente se diga que a Lua gira ao redor da Terra uma vez por
mês, na verdade, ambas giram em tôrno de um centro comum
de massa, uma vez por mês.
Para este problema, o importante é observar que as duas estrelas
sempre permanecem separadas por uma mesma distância. Isto significa
que, onde quer que estejam os seus centros de rotação,
eles devem ser os mesmos, e as estrelas devem ter o mesmo período
de rotação. Atualmente sabemos, de modo geral, que a
força de atração da estrela 1 pela estrela 2
é igual à força de atração da estrela
2 pela estrela 1, e esta é a causa da aceleração
centrípeta de cada uma delas:
F =
=
= 
a) Se as estrelas têm massas iguais, o centro em torno do qual
elas giram é o ponto médio entre elas. Suas trajetórias
são círculos em tôrno de centro de massa. Desde
que são iguais as distâncias ao centro de massa, ambos
os círculos têm o mesmo raio.
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