Filmes. "Solar System Kinematics" está em preparação.

"Universal Gravitation", por J. N. P. Hume e D. G. Ivey, da Universidade de Toronto reconstrói os fundamentos da lei da gravitação universal, pela imaginação de como a lei poderia ser descoberta num "Planêta X", em um outro sistema solar de um único planêta. O filme mostra como o sistema de referência adotado afeta a descrição cinemática. Observações das órbitas dos satélites artificiais possibilitam determinar a lei do inverso do quadrado da fôrça, a constância de R3/T2 e, provavelmente, chegam à própria descrição cinemática do sistema solar do "Planêta X" e à lei da gravitação universal. Êste filme está bem relacionado às Seções 6, 7 e 8.

"Elliptic Orbits", por A. V. Baez. Iniciando com uma órbita elíptica e a lei das áreas de Kepler, demonstra que a fôrça gravitacional obedece à relação do inverso do quadrado. A dedução é pràticamente geométrica. Êste filme pode ser utilizado juntamente com a discussão das Seções 7 e 8. Tempo de projeção: 18 minutos.

Leitura Complementar. Além das referências no fim do Capítulo 22, os livros citados abaixo, da Série de Estudos de Ciência, deverão interessar aos alunos:

  • Nascimento de uma Nova Física, por I. Bernard Cohen.
  • O Universo Como um Todo, por Herman Bondi.
  • "The Watershed", por Arthur Koestler.
Outros títulos relacionados à Parte III do curso serão publicados nesta série.

Seção 1 - Sistemas Planetárias Primitivos

Seção 2 - Sistema Planetário de Copérnico

Seção 3 - Objeções à Teoria de Copérnico

Seção 4 -Tycho Brahe



FINALIDADE. Apresentar a base histórica que antecedeu os trabalhos de Kepler e Newton.

ÊNFASE. Êste assunto pode ser dado, pràticamente, como leitura. Não é necessário demorar-se nos modelos geocêntricos, mas deve ser realçado como diferentes sistemas de referência conduzem a diferentes interpretações.

FILME. Se "Frames of Reference" não foi projetado anteriormente, pode ser empregado com o material destas seções.

COMENTÁRIOS. É impossível divorciar uma discussão da ciência moderna de sua origem histórica. O pensamento contemporâneo está condicionado às questões levantadas pelos antigos gregos, tanto quanto ao trabalho dêste século. Ainda que algumas das questões propostas pelos antigos, observadas através da teoria moderna, possam parecer humoristicamente erradas, nenhum cientista pode deixar de maravilhar-se com a enorme percepção evidenciada nessas questões e que o conhecimento atual disso originou-se e foi mantido constantemente, ao invés de estagnar-se por quase dois mil anos.

A deficiência, no estudo da astronomia adotada pelos gregos, era a sua confiança na intuição mais do que na observação direta, em sua procura de modelos racionais. Um exemplo foi a insistência no uso de órbitas circulares para o movimento celestial, simplesmente porque o círculo era considerado "perfeito". Ninguém se preocupou em estudar os movimentos com suficientes detalhes, como fêz Brahe séculos mais tarde, para demonstrar que o movimento não era perfeitamente circular. Devido à forte confiança dos gregos na intuição, era difícil separar a antiga ciência de sua filosofia contemporânea. Mesmo atualmente, as questões filosóficas básicas, com frequência, tanto embaraçam Os cientistas quanto as observações diretas, para as quais não há uma explicação imediata.

A noção de um universo, formado de corpos movendo-se em órbitas "perfeitamente circulares", não teve origem em Platão. Estas idéias remontam, no mínimo, a época da escola Pitagórica (580 a 500 A.C.), mais de um século antes de Platão. Pelo menos, dois membros da escola Pitagórica, Hicetas e Ecphantus propuseram um modêlo aproximado ao qual, geralmente, denominamos sistema solar coperniano, com a Terra executando uma rotação diária em tôrno de seu eixo e uma esfera imóvel de estrêlas fixas.

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