Seção 9 - Algumas Realizações Posteriores a Newton

Seção 10 - Verificações Experimentais da lei da Gravitação Universal

Seção 11 - Uma Pequena Discrepância


FINALIDADE.
Completar a história da lei da gravitação universal.

ÊNFASE. Pouca discussão será necessária para estas seções. Contudo, alguns tópicos estritamente relacionados ao assunto são apresentados nos comentários que se seguem. Se o filme "Forces" não foi exibido anteriormente, é interessante mostrar aqui a sequência do filme sôbre a natureza da experiência de Cavendish.


SUPLEMENTO


Relatividade Geral. O trabalho de Newton conduziu ao reconhecimento da proporcionalidade das massas gravitacional e inercial. Einstein, em sua Teoria da Relatividade Geral, considerou esta coicidência aparente e afirmou ser ela uma propriedade inerente e fundamental da matéria. Esta coincidência está relacionada à indistinguibilidade dos efeitos da gravitação e aceleração. O Apêndice 4, no fim dêste volume, é um suplemento sôbre a Relatividade Geral.

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Marés. Os alunos que vivem no meio do continente talvez não estejam familiarizados com as marés. Embora os detalhes sôbre os movimentos das marés sejam complicados, pela variação nas praias e na superfície do oceano, os principais movimentos são causados pela atração gravitacional da Lua sôbre a Terra. Êste fenômeno é ilustrado na figura. (Escala enormemente exagerada).

Agora que os alunos conhecem que a fôrça entre a Terra e a Lua resulta numa aceleração, talvez compreendam melhor as marés. De fato, livremente a Lua e a Terra caem (aceleram) um em direção à outra. A fôrça por unidade de massa é o parâmetro que estabelece a aceleração da partícula. Como o campo gravitacional da Lua varia com o inverso do quadrado da distância a partir do centro da Lua, a aceleração para a Lua de uma partícula em A tende a ser maior do que a de uma partícula em B que, por sua vez, tende a ser maior do que uma partícula em C. Se a Terra fôsse um corpo rígido, não se verificariam marés. As diferenças nas fôrças externas seriam compensadas pelas fôrças internas. Quando a água é a substância, em A ou C, como flui livremente, ocorrem variações em seu nível. Assim, a atração da Lua produz duas protuberâncias no oceano, em lados opostos da Terra. A Terra gira uma vez em 24 horas; assim, há duas marés altas por dia em qualquer local do oceano, embora elas não tenham exatamente a mesma altura. Ainda que a influência do Sol deva ser também considerada nos cálculos exatos das marés, êste efeito é consideràvelmente menor do que o da Lua.

A fôrça exercida pelo Sol sôbre a massa unitária, em qualquer lugar da Terra, é cêrca de 100 vêzes maior do que a fôrça correspondente exercida pela Lua. Todavia, a maré causada pela Lua é pràticamente o dôbro da do Sol. Isto acontece, porque a diferença entre a fôrça da Lua, sôbre a massa unitária na superície da Terra em A, e aquela que atua em C é duas vêzes maior do que a diferença das fôrças do Sol, nestes mesmos pontos (isto se verifica, porque a variação relativa, no inverso do quadrado da distância da Lua a êsses pontos é aproximadamente, 400 vêzes maior do que a variação relativa no inverso do quadrado da distância do Sol a êsses pontos.

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