A concordância aproximada entre os valôres assim obtidos
consolidou nêle a idéia de que a fôrça entre
a Terra e a Lua era da mesma espécie da que existe entre o Sol
e os planêtas. Eram ambas fôrças gravitacionais semelhantes
à que age na maçã que cai. Provàvelmente Newton só mostrou que tôdas as leis de Kepler deduzem-se da lei gravitacional de fôrça vários anos após sua descoberta original. Mas descobriu a lei de fôrça e aplicou-a ao problema da Lua quando tinha vinte e quatro anos de idade. Mais tarde escreveu êle sôbre êsse período: "E, no mesmo ano, eu comecei a pensar que a gravidade se estendia até a órbita da Lua, e... a partir da regra de Kepler (3ª lei)... eu deduzi que a fôrça que mantém os planêtas em suas órbitas deve variar reciprocamente com o quadrado de suas distâncias aos centros em tôrno dos quais êles giram: dêsse modo, comparei a fôrça necessária para manter a Lua em sua órbita com a fôrça de gravidade na superfície da Terra, e verifiquei que concordavam quase inteiramente. Tudo isto foi nos anos da peste de 1665 e 1666, pois naqueles dias eu estava no auge de minha fôrça de invenção, e pensei em Matemática e em Filosofia mais do que em qualquer outra época desde então". Newton certamente suspeitava que a lei de atração do inverso do quadrado se aplicava não apenas ao Sol e aos planêtas, como também a dois pedaços quaisquer de matéria. Esta suspeita levou imediatamente à pergunta: Que propriedade de um corpo determina sua atração gravitacional por outras massas? Que propriedade da Terra determina o valor de 4 ![]() ![]() ![]() ![]() 4 ![]() ![]() ![]() ![]() Newton fez essa suposição. Com ela, a fôrça de atração gravitacional que um corpo de massa m1 exerce sôbre outro corpo de massa m2, à distância R, torna-se
Além disso, como qualquer massa atrai gravitacionalmente qualquer pedaço de matéria, a massa m2 também exerce uma fôrça gravitacional sôbre o corpo m1. Como 4 ![]()
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