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    XI Workshop Produção Escrita e Psicanálise

    FRONTEIRAS INVISÍVEIS: A LEITURA E A ESCRITA MAPEADAS
    21 a 23 de outubro de 2015

    Marco Polo imaginava responder (ou Kublai imaginava a sua resposta) que, quanto mais se perdia em bairros desconhecidos de cidades distantes, melhor compreendia as outras cidades que havia atravessado para chegar até lá, e reconstituía as etapas de suas viagens, e aprendia a conhecer o porto de onde havia zarpado, e os lugares familiares de sua juventude, e os arredores da casa, e uma pracinha de Veneza que corria quando era criança¹. (p. 28) [1]


    PROGRAMAÇÃO

    QUARTA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO

    08h30 - Mesa de abertura


    9h00- Um emblema entre os emblemas: as formas e a importância de citação na produção italiana

    O império, pensou Kublai, talvez não passe de um zodíaco de fantasmas da mente – Quando conhecer todos os emblemas – perguntou a Marco –, conseguirei possuir o meu império finalmente? E o veneziano: – Não creio: nesse dia, Vossa Alteza será um emblema entre os emblemas. (p. 26).

    Valdir Heitor Barzotto - Universidade de São Paulo (USP)

    Augusto Ângelo Nascimento Araújo – Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Federal do Maranhão (IFMA)

    Marcelo Roberto Dias – Universidade de São Paulo (USP)

    Lisiane Fachinetto – Faculdade Metropolitana Unidas em São Paulo (FMU)

    Elisabetta Santoro – Universidade de São Paulo (USP)

    Gabriel Augusto Krause Marín - Faculdade de Campo Limpo Paulista (Faccamp)


    11h00 – Uma grande quantidade de novos objetos: percursos hondurenhos e costa riquenhos

    Sabe-se com certeza apenas o seguinte: um número de objetos desloca-se num certo espaço, ora submerso por uma grande quantidade de novos objetos, ora consumido sem ser reposto [...] (p. 99-100).

    Thomas Fairchild – Universidade Federal do Pará (UFPA)

    Flora Raquel Medina Zavala – Universidade Pedagógica Francisco Morazán (UPFM)

    Adrián Esteban Vergara Heidke - Universidad Nacional de Costa Rica

    Natalia Penitente Andrade – Universidade do Estado da Bahia (UNEB - Teixeira de Freitas)


    13h00 – Intervalo para o almoço


    15h00 – Reencontrar o seu futuro: escrita e urbanidade na produção francesa

    - Você viaja para reviver o seu passado? – era, a essa altura, a pergunta do Khan, que também podia ser formulada da seguinte maneira: – Você viaja para reencontrar o seu futuro. (p. 29).

    Andressa Cristina Coutinho Barboza – Centro Universitário SENAC - SP

    Ercilene Vita – Universidade de São Paulo (USP) e Liceu Pasteur

    Andreza Roberta Rocha – Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP)

    Nereida Dourado – Universidade de São Paulo (USP) e Instituto Federal do Maranhão (IFMA)

    Leila de Aguiar Costa – Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

    Josiele da Costa Santos – Universidade do Estado da Bahia (UNEB - Teixeira de Freitas)


    QUINTA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO

    9h00 – Pontes diferentes entre si: a pluralidade de caminhos mexicana

    Ao chegar a Fílide, tem-se o prazer de observar quantas pontes diferentes entre si atravessam os canais: pontes arqueadas, cobertas, sobre pilares, sobre barcos, suspensas, com os parapeitos perfurados; quantas variedades de janelas apresentam-se diante das ruas [...] (p. 85)

    Jobi Espasiani – Universidade de São Paulo (USP)

    Maristela Silva de Freitas – Universidade de São Paulo (USP)

    José Antonio Vieira – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

    Carlos Topete - Instituto Politécnico Nacional

    Luciana Ramos Pereira – Universidade de São Paulo (USP)


    11h00 – Angola em trânsito: a circulação de ideias sobre leitura e escrita em textos acadêmicos e oficiais de angolanos

    Quem vai a Olinda com uma lente de aumento e procura com atenção pode encontrar em algum lugar um ponto não maior do que a cabeça de um alfinete que um pouco ampliado mostra em seu interior telhados antenas clarabóias jardins tanques, faixas através das ruas, quisques nas praças, pistas para as corridas de cavalos. Aquele ponto não permanece imóvel: depois de um ano, já está grande como um limão; depois, como um cogumelo; depois como um prato de sopa. E eis que se torna uma cidade de tamanho natural, contida na primera cidade: uma nova cidade que abre espaço em meio à primeira cidade e impele-a para fora. (p. 119).

    Ana Carolina Barros Silva – Universidade de São Paulo (USP)

    Isabella Coutinho Universidade de São Paulo (USP)

    Milan Puh – Universidade de São Paulo (USP)

    Arlinda Conceição dos Santos Francisco - Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED - SUMBE)

    Sheila Perina – Universidade de São Paulo (USP)


    13h00 – Intervalo para o almoço


    15h00 – Esta tarde sempre idêntica: articulação entre teoria e análise de dados na produção portuguesa

    [...] E por mais longe que as nossas atribuladas funções de comandante e de mercador nos levem, ambos tutelamos dentro de nós esta sombra silenciosa, esta conversação pausada, esta tarde sempre idêntica. (p. 109)

    Adriana Santos Batista – Universidade de São Paulo (USP) e Universidade do Estado da Bahia (UNEB)

    Janaina Michele de Oliveira Silva – Instituto Federal de São Paulo (IFSP)

    Nathaly Dironze Galhardo – Vertude


    SEXTA-FEIRA, 23 DE OUTUBRO

    9h00 – Aquelas que continuam ao longo dos anos: a voz do outro na produção colombiana

    [...] é inútil determinar se Zenóbia deva ser classificada entre as cidades felizes e infelizes. Não faz sentido dividir as cidades nessas duas categorias, mas em outras duas: aquelas que continuam ao longo dos anos e das mutações a dar forma aos desejos e aquelas em que os desejos conseguem cancelar a cidade ou são por esta cancelados. (p. 36-37).

    Carlos Henrique Rizzo Pereira – Universidade de São Paulo (USP)

    Emari Andrade – Universidade de São Paulo (USP)

    Carla Samile Machado Trucolo Trindade – Universidade de São Paulo (USP)

    Karina Alejandra Arenas Hernández - Universidad Del Valle

    Carlos Fonseca – Universidade de São Paulo (USP)


    11h00 – Tudo o que você deve pensar: máscaras textuais na produção inglesa

    O olhar percorre as ruas como se fossem páginas escritas: a cidade diz tudo o que você deve pensar, faz você repetir o discurso, e, enquanto você acredita estar visitando Tamara, não faz nada além de registrar os nomes com os quais ela define a si própria e todas as suas partes. (p. 18)

    Renata de Oliveira Costa – Universidade de São Paulo (USP)

    Carolina de Jesus Pereira – Universidade de São Paulo (USP)

    Enio Sugiyama Junior – Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)

    Kelly Gomes de Oliveira – Faculdade Campo Limpo Paulista

    Deusa Maria de Souza Pinheiro Passos – Universidade de São Paulo (USP)

    Filipe Rodrigues dos Santos – Universidade de São Paulo (USP)


    13h00 – Intervalo para o almoço


    15h00 – Algo de inconfundível: desafios para sustentar o dizer na produção alemã

    [...] surge a suspeita de que ali há algo de inconfundível, de raro, talvez até de magnífico; sente-se o desejo de descobrir o que é, mas tudo o que se disse sobre Aglaura até agora aprisiona as palavras e obriga a rir em vez de falar. (p. 66).

    Claudia Riolfi – Universidade de São Paulo (USP)

    Mariana Aparecida de Oliveira Ribeiro – Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

    Suelen Gregatti da Igreja – Universidade de São Paulo (USP)

    Dörthe Uphoff – Universidade de São Paulo (USP)

    Gabriel Araújo – Universidade de São Paulo (USP)