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    V WORKSHOP PRODUÇÃO ESCRITA E PSICANÁLISE (2009)

    É O FIM DA ESCRITA OU UMA HISTÓRIA SEM FIM?

  • Avaliação do Workshop
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  • Caderno de Handouts
  • Caderno de Resumos
  • “Essa escrita negada, filha de muitos, sempre em movimento, invadiu quase
    todo o planeta, e insiste em cada lugar onde ainda não foi reconhecida.
    Tem ela outro destino que essa propagação constante? Conhece outra
    lei que essa travessia de fronteira que é a sua regra, a qual cada
    um deve se submeter a cada vez que quer escrever?”
    Gérard Pommier*

    Os arautos dos fins dos tempos apressam-se a afirmar que o fim da escrita é uma questão de tempo. Para eles, em face do crescente império do imaginário, falta pouco para que a escrita, tal qual a conhecemos, seja substituída por dispositivos icônicos. É como se estivéssemos prestes a trocar as letras pelos emoticons e assemelhados. Em 2008, os membros do Grupo de Estudos e Pesquisa Produção Escrita e Psicanálise – GEPPEP discutiram os impactos que os efeitos da globalização tiveram sobre a escrita e o seu ensino. Na ocasião, concluímos que esta visão sombria não se justificava. Parecia-nos que, em nossa civilização, os mais velhos ainda conseguem ajudar os mais novos a atravessar o espelho e a encontrar a chave da escrita. Nesta direção, iniciamos o projeto de pesquisa coletivo Movimentos do Escrito, no qual investigamos a relação do sujeito contemporâneo com o texto escrito e com o ato de escrever. Agora, primeira vez que vimos a público para dar a ver os resultados parciais desta pesquisa, tomamos como mote de nossos trabalhos o romance História sem Fim, de Michel Ende, publicado em 1979, com o título de Die Unendliche Geschichte, no original alemão . Assim, na trilha do encontro que Bastian tem com a possibilidade de escrever as linhas do próprio destino, propomo-nos a discutir o traçado do renascimento contemporâneo que se vislumbra por meio do trabalho de quem não se limita a lamentar um passado mítico, no qual todos aprendiam a escrever sem dificuldades.

    * Todas as citações do texto literário foram retiradas de: ENDE, Michael. A história sem fim. São Paulo: Martins Fontes, 1993.