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    XIV WORKSHOP PRODUÇÃO ESCRITA E PSICANÁLISE:

    MULTICULTURALISMO NA CIDADE E NO CAMPO
    17 e 18 de outubro de 2018

    O sofrer nos ameaça a partir de três lados: do próprio corpo, que, fadado ao
    declínio e à dissolução, não pode sequer dispensar a dor e o medo, como sinais
    de advertência; do mundo externo, que pode se abater sobre nós com forças
    poderosíssimas, inexoráveis, destruidoras; e, por fim, das relações com os
    outros seres humanos. (Sigmund Freud, 1930, p. 21)
    ¹

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    CADERNO DE HANDOUTS

    Com as conquistas tecnológicas e científicas que vimos fazendo, aumentam, exponencialmente, as chances do contato com realidades alheias às nossas. Crescem, no mesmo ritmo, as tentativas de domá-las, tornando-as reflexo daquilo que julgamos ser ideal. Na medicina estética, as intervenções tendem a homogeneizar as aparências, apagando tanto as diferenças geracionais quanto as relativas da proveniência das pessoas. Nas redes sociais, e mesmo na vida comum, os grupos encontram mecanismos de tamanho fechamento que chegamos a questionar se eles percebem a existência de outras realidades discursivas diferentes daquelas já praticadas em seu interior. Nas relações pessoais, ora encontramos toda sorte de desculpas para sequer iniciá-las; ora as rompemos nos primeiros obstáculos.

    Nesse contexto, o quanto o projeto de uma educação que permita a coabitação produtiva de diferenças étnicas, culturais, linguísticas e históricas pode se tornar uma realidade concreta? Essa é a questão que direciona os trabalhos do XIV Workshop Produção Escrita e Psicanálise: Multiculturalismo na Cidade e no Campo, no qual tomamos como objetos de análise os atos de ler e de escrever propriamente ditos, os seus produtos, as aulas de língua materna onde os participantes são ensinados a ler e a escrever e as políticas públicas de formação de professores.

     








    [1] Todas as epígrafes desta programação foram retiradas de FREUD, Sigmund (1930). O mal-estar na civilização. In: FREUD, S. Obras Completas. Volume 18. Tradução Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 13-122.