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    x workshop produção escrita e psicanálise

    LER E ESCREVER: CERTEZA SEM GARANTIA
    15 e 16 de outubro de 2014

    E o resplendor lívido da madrugada nos surpreende sonhando.

    (Napoleón Baccino Ponce de León, 1992. p. 209).[1]


    PROGRAMAÇÃO


    Quarta-feira, 15 de outubro

    9h00 - Mesa de abertura


    9h30 - Matizes da circulação de ideias em textos acadêmicos e midiáticos

    Aquela mudança de rumo apenas multiplicou nossas incertezas. Nós não sabíamos usar uma bússola, nem ler regimentos nem cartas náuticas nem tínhamos a mais remota idéia sobre se o mundo tinha a forma de pêra, de uva ou de rabanete. (p. 42).

    Valdir Heitor Barzotto - Universidade de São Paulo (USP)

    Enio Sugiyama Júnior - Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)

    Daniela Eufrásio - Uniersidade Federal de Alfenas (UNIFAL)

    Rosalva Maria Rodrigues - Universidade Estadual do Mato Grosso (UNEMAT)

    Maria Lucia Vital dos Santos Abib - Universidade de São Paulo (USP)


    11h30 - Movimentos da circulação de ideias em textos educativos e normativos

    Era como se tivéssemos morrido havia muito tempo. Como se fôssemos estranhos. Estrangeiros. Como se padecêssemos de um mal terrível com o qual temessem se contaminar. (p. 10).

    Ana Carolina Barros Silva – Universidade de São Paulo (USP)

    Milan Puh – Universidade de São Paulo (USP)

    Ercilene Vita – Liceu Pasteur (Liceu Franco-brasileiro de São Paulo)

    Lucas Mestrinheire Hungaro – Universidade Estadual de Maringá (UEM)

    Flora Medina Zavala – Universidad Pedagógica Nacional Francisco Morazán (Honduras)


    13h30 - Almoço


    15h30 - Diacronia na apropriação de ideias na produção intelectual

    [...] Um bufão deve saber guardar segredos. Porque um bufão é como um amigo alugado, entende? Conosco as pessoas podem se abrir e se consolar sem conseqüências, porque quem levará a sério o que um bufão diz? Podem dizer para nós o que não diriam a seus melhores amigos, e tratar-nos como não tratariam seu pior inimigo. (p. 193).

    Augusto Ângelo Nascimento – Instituto Federal do Maranhão / Universidade de São Paulo (IFMA /USP)

    Sonia Maria Correa Pereira Mugschl – Universidade Federal do Maranhão (UFMA)

    Ernesto Sérgio Bertoldo – Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

    Arcelas Wevela Evaristo Tchinda – Universidade Katyavala Buila (Angola)

    Mila Milieva – Universidade de Sofia (Bulgária)


    17h30 - Enunciadores velados em textos escritos

    São monótonos os dias à espera de ventos. Passam muito lentamente e se repetem iguais sem que nada aconteça. Dominados pelo tédio, os homens vagam como fantasmas, vazios de vontade. (p. 27).

    Jobi Espasiani – Universidade de São Paulo (USP)

    Nereida Dourado – Instituto Federal do Maranhão / Universidade de São Paulo (IFMA /USP)

    Carolina de Jesus Pereira – Universidade de São Paulo (USP)

    Kelly Gomes de Oliveira – Faculdade Campo Limpo Paulista (FACAMP)

    Ilana Pinheiro Azevedo – Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus Teixeira de Freitas)

    Ana Jovanovic – Universidade de Belgrado (Sérvia)


    Quinta-feira, 16 de outubro

    9h30 - Enunciadores velados em textos escritos

    Diga-me, Majestade Cesárea, alguma vez na vida estiveste debaixo de uma mesa observando os pés dos comensais e acompanhando sua conversa? Pois fizeste mal, porque não é bom para um príncipe ver o mundo apenas do trono e ver só a cara da caterva de aduladores de tua corte, cara empoada e composta para a hipocrisia. Debaixo da mesa, porém, as coisas são vistas de modo diferente. (p. 115).

    Sulemi Fabiano Campos – Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)

    Thomas Fairchild – Universidade Federal do Pará (UFPA)

    Janaina Michele de Oliveira Silva – Instituto Federal de São Paulo (IFSP)

    Mireya Cisneros Estupiñán – Universidad Tecnológica de Pereira (Colômbia)


    11h30 – Dezescrita por intervenção de terceiros em textos escritos

    Só que para nós não importa. Tu e eu não precisamos de ninguém, pois temos um ao outro. Que chova e que cresça a noite, pois, embora a umidade chegue a nossos ossos [...], e ainda que as sombras cresçam como as ervas daninhas e invadam nossas almas [...], aqui estaremos esperando juntos o sol da manhã; eu deste lado, você daquele. (p. 160).

    Emari Andrade – Universidade de São Paulo (USP)

    Maristela Freitas – Universidade de São Paulo (USP)

    Mical Marcelino – Universidade de São Paulo /Universidade Federal de Uberlândia (USP/UFU)

    Roselene Coito – Universidade Estadual de Maringá (UEM)


    13h30 - Almoço


    15h30 – Cotejamento de versões na direção da fundação de um estilo

    Levante-se o rei do trono sem esperar o final dos discursos, nem o sinal dos fidalgos. Atravesse a sala sem dar ouvidos aos conselhos de seus ministros, nem às lisonjas dos cortesãos, nem às intrigas dos secretários. [...]. Então, uma vez transposto o umbral da espaçosa sala, onde em um dos extremos perde-se a cama com dossel púrpura [...] despeça seus obsequiosos ajudantes e devotos servos, e fique sozinho. [...] Gire sobre seus pés pequeninos. Sacuda suas carnes majestosas. Sue. E dance. [...] Dance pelos quatro cantos da sala. Ao redor do mundo inteiro. Dance porque vivemos. Dance porque sonhamos. Dance porque morremos. Por isso sim, Majestade, dance sozinho. (p. 112-113).

    Andressa Coutinho Barboza – Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

    Renata de Oliveira Costa – Universidade de São Paulo (USP)

    Suelen Gregatti da Igreja – Universidade de São Paulo (USP)

    Joyce Caroline Feitosa Queiroz Moura – Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

    Jacob Lussento Cupata – Instituto Superior de Ciências de Educação do Sumbe (ISCED) (Angola)


    17h30 – Sem tirar o corpo fora: educação presente

    [...] Duzentos e tantos homens como Vós, nem tão Reais nem menos reais. Com sede, com fome, com sono, com ilusões, com medo. Grandes e pequenos. Ricos e pobres. Poderosos e insignificantes. Capazes de gozar um bom vinho, uma boa fêmea, uma manhã de sol e uma comida qualquer [...]. Marinheiros, capitães, calafates, contramestres, bombardeiros, toneleiros, grumetes, criados e sei lá mais o quê. Mas, para Vossa Alteza, nada: uma lista a mais de nomes cuja leitura não suportarias, de tão aborrecidas [...]. Nomes numa lista e números num papel. Todos sem rosto, sem mãos, sem pés, sem membro, sem olhos, sem boca, sem orelhas, sem cu, sem cheiro. (p. 45-46).

    Carla Samile Machado Trucolo Trindade – Universidade de São Paulo (USP)

    Mariana Aparecida de Oliveira Ribeiro – Universidade de São Paulo (USP)

    Claudia Riolfi – Universidade de São Paulo (USP)

    John José Ramiro – Universidade Estadual de Maringá (UEM)